Começo o post de hoje com a máxima: “Tudo na vida é uma questão de critérios que você elege como mais ou menos importantes em determinados momentos”. Guardem bem esse pensamento!
Bom, fazer dois meses de namoro não é fácil. Todo mundo acha que os primeiros meses são apenas flores, beijinhos, abraços, sorrisos, corações, abelhinhas voando e fazendo mel.
Mas eu não concordo. Os primeiros meses são aqueles em que nos é permitido errar e alegar desconhecimento de causa, afinal, você não conhece muito bem a outra pessoa. São momentos para conhecimento, para adaptação, é a hora que você tem pra saber se vai rolar ou não. È o momento em que temos permissão para estourar por bobagem, ter ciúmes da vizinha exibida ou do cabelereiro que finge ser gay. É o momento de ver a foto dos “ex” e soltar um sonoro “puta merda, que mau gosto”. É a hora em que falamos aquela bobagem e o outro olha no nosso olho e dispara sem dó “já estamos nessa fase do relacionamento?” ou então quando somos meio equinos e levamos pela cara “iiiiiririiiiri BUUUUMMM” (piadinha interna só para membros da elite).
Mas sabem, os primeiros meses são sempre os memoráveis, os mais gostosos de viver; cheios de gafes, de risadas fora de hora, sorrisos bobos, de cerimonias de cremação do passado (aff foram tantas camisas e fotos que o mau cheiro ficou na casa do Thi uma semana, Tia Nícia quase acabou com o estoque dela de bom ar), olhares perdidos, sonhos falados, planos feitos, carinhos, carícias, beijos que acabam com o ar...
Como eu disse no início fazer dois meses de namoro não é fácil, mas quem foi que disse que o difícil não é delicioso de viver? Tudo é questão de com quem você escolheu viver esses meses, ou anos ou por que não uma vida? Eu elegi ser feliz como minha prioridade e pra mim felicidade é estar ao lado de quem se ama, é amar e se amado e que isso aconteça ao mesmo tempo!
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